O motivo da minha volta tão rápida a este blog foi um comentário em meu último post que achei muito inteligente e que me motivou a falar um pouco mais pra vocês a respeito desse assunto. A Ana Karenina ponderou em seu comentário algumas vertentes da EAD sobre as quais eu não falei no meu último post, e achei válido falar neste post sobre essas vertentes.
Acredito que a EAD não surgiu para tomar o lugar dos cursos presenciais, e sim para ser uma outra opção; claro, para pessoas que tem o perfil, pois a EAD não é fácil, como afirmam alguns desavisados, não é educação de segunda mão: é coisa séria, é preciso dedicação, e esta dedicação só depende de você mesmo, porque não há o professor o tempo todo te cobrando pra você estudar e fazer as tarefas. Algumas pessoas, como já escrevi antes, precisam do professor, mas não estou criticando isso, ok? Que fique bem claro: são apenas perfis diferentes, não quer dizer que essas pessoas não estudem! Apenas se sentem mais seguras e aprendem mais com o professor sempre presente, e indo todos os dias até a faculdade.
Então, assim como a Ana, não recomendo (se é que posso recomendar alguma coisa a alguém) a EAD pra todo mundo. Sou uma defensora dessa modalidade, mas pra quem tem o perfil. Acredito que EAD e cursos presenciais podem e devem conviver juntos, e cada aluno escolhe a modalidade que mais se adapta à sua vida.
Espero que o Ministério da Educação(MEC) intensifique a fiscalização às universidades que oferecem a modalidade EAD, garantindo a qualidade dos cursos, a formação de profissionais críticos e, consequentemente, o respeito de setores da sociedade que ainda tem preconceito e medo de aceitá-los no mercado de trabalho.