Observação: A primeira versão dessa série de artigos era como o nome Katipsoi Zunontee. O nome foi alterado para Eletrikus Brasiliensis para que eu pudesse participar novamente do desafio com a mesma estrutura e estratégia.
Depois de refugiar-se na estrela Saiph durante a batalha que culminou na destruição do seu planeta, Eletrikus Brasiliensis precisou procurar uma forma de fazer contato com o seu povo e encontrar um novo lugar para chamar de lar, já que ali na constelação de Orion não havia mais nada que o prendesse ali.
Ainda muito jovem, Eletrikus tinha apenas começado seu treinamento de guardião e por isso, ainda não havia desenvolvido muito seus poderes. Viajar pelo espaço apenas com a força vital do seu povo, não foi uma tarefa fácil e durante dias ele viajou em busca de algum sinal de vida que o pudesse ajudá-lo a encontrar outros guardiões, mas o único planeta que encontrou no caminho estava aparentemente desabitado e como já estava cansado e há muitos dias sem comer, ele decidiu descer até aquele planeta. Muito antes mesmo de chegar ao solo do planeta, Eletrikus Brasiliensis sentiu uma energia muito ruim e percebeu que descer até ali não foi uma boa ideia.
Uma vastidão de morte havia caído sobre aquele planeta, estava totalmente devastado e cheirava a podridão, a vegetação havia sido queimada e a plantação que o fogo não conseguiu consumir, era incapaz de produzir alguma folha verde ou furto. Das pouquíssimas árvores que sobraram, os troncos sem vida pareciam agonizar em meio às cinzas e ao longe, podiam ser vista algumas construções em ruínas que provavelmente foram destroçadas por furações. No horizonte podiam ser visto grandes cadeias de montanhas e a julgar pelo cheio de enxofre no ar, muitos daquelas montanhas deveriam ser vulcões em atividades. De todos os planetas que Eletrikus poderia encontrar para abrigar-se, aquele era sem duvida, o mais sombrio e hostil.
Este artigo foi escrito por Júnior Gonçalves e apareceu primeiro em http://www.neuronio20.com