Segue abaixo um texto muito interessante que, de tempos em tempos, releio para refletir se estou no caminho certo à procura do meu Tesouro de Bresa.
Há uma história chamada “O Tesouro de Bresa” na qual uma pessoa pobre compra um livro com o segredo de um tesouro. Para descobrir este segredo, a pessoa tem que decifrar todos os idiomas escritos no livro. Ao estudar e aprender estes idiomas, começam a surgir oportunidades na vida do sujeito, e ele lentamente começa a prosperar. Depois disso, ele descobre que precisa também estudar matemática para decifrar os cálculos matemáticos do livro.
Ele então é obrigado a continuar estudando e se desenvolvendo cada vez mais e, consequentemente, a sua prosperidade aumenta. No final da história, não existe tesouro algum – na busca pelo segredo, a pessoa se desenvolveu tanto que ela mesma passou a ser o tesouro.
O profissional que quiser ter sucesso e prosperidade precisa aprender a trabalhar a si mesmo com muita disciplina e persistência. Vejo com frequência as pessoas dando um duro danado no trabalho, porque foram preguiçosas demais para darem um duro danado em si mesmas.
Os piores são os que acham que podem dar duro de vez em quando. Ou que já deram duro e agora podem se acomodar.
Entenda: o processo de melhoria não deve acabar nunca. A acomodação é o maior inimigo do sucesso! Por isso que dizem que a viagem é mais importante que o destino.
O que você é acaba sendo muito mais importante do que você tem.
A pergunta importante não é “quando vou ter?”, mais sim, “no que vou me transformar?”. Não é “quanto vou ganhar”, mas sim “quanto vou aprender?”.
Pense bem e você notará que tudo o que tem é fruto direto da pessoa que você é hoje. Se você não tem o suficiente, ou se acha o mundo injusto, talvez esteja na hora de rever esses conceitos.
O porteiro do meu prédio vem logo à mente. É porteiro desde que o conheço. Passa 8 horas por dia na sua sala, sentado atrás da mesa. Nunca o peguei lendo um livro. Está sempre assistindo à TV, ou reclamando do governo, do salário, do tempo. É um bom porteiro, mas em todos esses anos poderia ter se desenvolvido e hoje ser muito melhor do que é. Continua porteiro, sabendo (e fazendo) exatamente as mesmas coisas que sabia (e fazia) dez anos atrás. Nunca consegui fazê-lo entender que as pessoas não merecem ganhar mais só porque o tempo passou. Ou você aprende e melhora, ou merece continuar recebendo exatamente a mesma coisa.
É simples. Os rendimentos de uma pessoa raramente excedem seu desenvolvimento pessoal e profissional. Às vezes, alguns têm um pouco de sorte, mas na média isso é muito raro. É só ver o que acontece com os ganhadores da loteria, astros, atletas. Em poucos anos perdem tudo. Alguém certa vez comentou que se todo o dinheiro do mundo fosse repartido igualmente, em pouco tempo estaria de volta ao bolso de alguns poucos. Porque a verdade é que é difícil receber mais do que se é.
Como diz Jim Rohn, no que ele chama do grande axioma da vida: “Para ter mais amanhã, você precisa ser mais do que é hoje“. Esse deveria ser o foco da sua atenção.
Não são precisos saltos revolucionários, nem esforços tremendos repentinos. Melhore 1% todos os dias (o conceito de “Kaizen”), em diversas áreas da sua vida, sem parar. Continue, mesmo que os resultados não sejam imediatos e que aparentemente pareça que não está melhorando. Porque existe, de acordo com Rohn, um outro axioma: O DE NÃO MUDAR.
Se você não mudar quem você é, você continuará tendo o que sempre teve.
“Fazer as coisas certas e não certas coisas”
Texto: Autor desconhecido.
Este artigo foi escrito por Júnior Gonçalves e apareceu primeiro em http://www.neuronio20.com