Apaixonado por cinema desde criança já escrevi aqui no blog diversos artigos sobre os melhores filmes que assisti em 2013, 2014 e 2015.
Fã inveterado da ficção científica, o que mais me atrai nas obras cinematográficas é quando sou desafiado a montar um engenhoso quebra-cabeça para entender o enredo e a profundidade de uma história.
Duas obras até hoje atingiram o ápice desse desafio. E por essa razão não os considero apenas como filmes, mas como experiências cognitivas áudio-visuais.
Cada um desses “filmes” contam uma história que não fará sentido algum se você for uma pessoa desatenta aos detalhes e que tenha preguiça de pensar, pois, para entender o que se passa em cada um desses universos, é necessário descobrir primeiramente a simbologia utilizada para representar a história. E, em seguida, conjecturar hipóteses para cada elemento e como eles estão interligados entre si.
Compreender essas obras cinematográficas não é uma tarefa trivial. Demanda um grande esforço mental e, acima de tudo, um ampla conhecimento de cultural geral. Por essa razão – o que é empolgante também na minha opinião, é que o filme pode ser muito diferente para você do que é para mim. As minhas experiencias pessoais farão com que eu tenha uma interpretação do “filme” que, muito provavelmente, não será a mesma para você que tem uma visão de mundo bem diferente da minha.
Os filmes que me deixaram eufóricos com essa experiência foram “Mãe!”, do diretor Aronofsky, e o recente “O Poço”, disponível na NetFlix.
Recomendo fortemente que você assista os dois filmes sem saber nada sobre eles. Eu garanto que se você gosta de ser desafiado a pensar esses filmes serão as maiores experiências cognitivas áudio visuais que você terá em toda sua vida! Ok, exagerei um pouquinho, admito. Mas vai por mim que os filmes são espetaculares! Palavra de escoteiro 😉
Observação importante: O filme “Mãe!” causou muito polêmica no seu lançamento porque as pessoas estavam saindo do cinema sem entender o que tinham acabado de assistir. Eu mesmo fui uma delas e só entendi quando assisti pela segunda vez. Então, é por sua conta e risco se você não entender e não gostar.
Este artigo foi escrito por Júnior Gonçalves e apareceu primeiro em http://www.neuronio20.com