Hoje, dia 17 de junho, completo 30 anos de idade. Para muitas pessoas é uma idade simbólica, um número redondo, e que merece ser comemorado com uma grande festa. No meu caso, pragmático como de costume, significa apenas um número depois do 29 e um antes do 31. Simples assim…
O que não quer dizer que estou indiferente com meu aniversário, muito pelo contrário. Há vários anos, exatamente no dia de hoje, tenho como tradição ouvir minhas músicas preferidas e ler alguns dos textos que mais gosto. Isso com a intenção de levar a uma reflexão sobre os caminhos que estou trilhando na minha vida pessoal e profissional.
Este ano de 2015, depois de ler os textos “O tesouro de Bresa”, “Aonde estão os nerds” e “Um Meio ou uma Desculpa”. E depois também de ouvir as músicas “Mais uma Vez” (Renato Russo), “Epitáfio” (Titãs) e “Super-herói” (Sandy & Junior) [sim, Sandy & Junior, ok!?], pensei em ir mais além e fuçar nos meus álbuns de fotos para relembrar um pouco sobre tudo o que vivi e conquistei nestes meus 30 anos.
Revendo as fotos, que não são poucas, comecei a notar o quanto mudei ao longo dos últimos 15 anos. Opiniões, ideias, comportamentos e, principalmente, atitudes. Quanta coisa na adolescência parecia ser o fim do mundo! Quantos medos descabidos, preocupações exageradas, ansiedade desnecessária e até mesmo uma ponta de arrogância que eu insistia em carrega-la. O tempo passou, e se eu não mudei para melhor, pelo menos passei a enxergar o mundo de uma forma diferente, mais leve, realista e objetiva. E estou feliz assim, ponto.
Eu bem que tento, mas sinceramente não consigo compreender o porquê das pessoas insistirem tanto em dizer que o tempo está passando mais rápido. Até onde sei, nosso planeta ainda gira em torno de si mesmo na mesma velocidade que girava nos tempos das cavernas. E continuará assim enquanto não surgir no Sistema Solar um buraco negro capaz de distorcer o espaço/tempo.
Com exceção dos primeiros anos da infância, tenho tantas memórias que não consigo compreender essa ótica de que o tempo esta passando mais rápido do que antigamente, pois já realizei tantas coisas que não me parece sensato uma afirmação assim. Muito pelo contrário, meus 30 anos de idade não chegaram assim… tão de repente, como muitos costumam dizer quando chegam nessa idade. Arrisco-me até a dizer que no meu caso, o tempo parece estar cada vez mais devagar (!). Vivi tantas experiências diferentes e juntei tantas histórias que, às vezes, parece que 30 anos não seria o suficiente para viver tudo.
Selecionei algumas fotos que representam algumas das muitas memórias que tenho. Algumas delas são doces lembranças de momentos inesquecíveis que vivi, e outras são importantes porque moldaram minha personalidade e me fizeram ser quem sou hoje. Uma pessoa melhor? Talvez… só tempo dirá.
Momento descontração
Meus irmãos
Long Island – NY
Dia da tolha
“Vivendo” o mundo antigo que tanto me fascina
Skeeter Valentine
Família
Conhecendo a Times Square NY
Infância
Memorial 11/09 NY
Infância
Cochilo no Central Park NY
Rapel
Assustado
Família
Mais que amigos
Grandes momentos
Grandes experiências de vida
Bons momentos
Muito importante
Meus brinquedos
Família
Zerando a vida
Igreja e família
Dedicação
Aniversário de 11 anos
Família
Família
Primeiro emprego
Sonho frustado
Fantasiado de bad boy
Grande escritor
Alunos
“Chefe”
Passeios
Universo Universitário – meus primeiros “sócios”
Jogo do Itapirense
Livros
Mais livros
Grande profissional que muito admiro
Gerações
Mais nerdices
Cachorros
Querendo comprar um R2-D2
Formatura
Alunos
É claro que além dessas fotos, tenho centenas de milhares de outras lembranças que não tive a oportunidade de registar em imagens digitais. Ter tantas lembranças me boas e ruins me deixa extremamente feliz e otimista, pois se em 30 anos tive o privilégio de fazer tantas coisas legais, quanto ainda poderei fazer se Deus me permitir!? Como diria Buzz Lightyear: “Ao infinito e além!”
Este artigo foi escrito por Júnior Gonçalves e apareceu primeiro em http://www.neuronio20.com