Já li e reli pelo menos uma centena de vezes sobre a importância de dar ao blog um nicho específico de mercado. Porém, por mais que tente fazer isso com o Neurônio 2.0, cada vez mais parece ser uma tarefa impossível.
Pensei em resolver esse problema criando blogs diferentes para os vários assuntos que gosto de escrever, mas cheguei à conclusão de que seria loucura da minha parte administrar dois ou três blogs. Infelizmente, é uma solução inviável devido ao pouco tempo disponível que tenho pra blogar.
Como resolver então esse problema de foco? Qual caminho seguir com o Neurônio 2.0? Devo seguir um caminho estritamente profissional com o Guia do PC, ou seguir os passos da Miriam Bottan e escrever somente posts de cunho pessoal? As duas opções têm o seu prazer e sua dificuldade, o que fazer então? Oh! Dúvida cruel…
Toda essa reflexão tem uma razão. É que nas últimas semanas fiquei sem postar uma linha sequer, coisa que desde quando criei o blog nunca deixei acontecer. Fiquei sem postar devido aos vários trabalhos da faculdade e a minha monografia, por essa razão os últimos três posts ficaram apenas na minha cabeça e até hoje nunca foram escritos.
Contudo, pensei e refleti sobre muitas coisas que dizem respeito ao blog. Primeiro: Que tipo de blog é o Neurônio 2.0? Quem são os 25% de usuários que retornam ao blog? E por que retornam? Sobre quais assuntos devo escrever e agradar o maior número de leitores?
Tentando achar respostas a essas perguntas, tentei na medida do possível, analisar com outros olhos qual era a atual situação do Neurônio 2.0, e sabem qual a conclusão que cheguei? A única coisa que todos os posts têm em comum, é que são experiências (profissional, pessoal e até emocional) vividas por mim.
Para se ter uma idéia da diversidade de assuntos, eu já falei sobre: uma planta que cresceu no muro da minha casa, de como corrigir um problema no NetBeans e até uma homenagem que fiz a uns amigos de infância.
Como disse, toda essa salada do Neurônio 2.0 só tem uma coisa em comum: MINHAS EXPERIÊNCIAS. Sei que as literaturas de blogagem não aconselham esse tipo de coisa (falar sobre vários assuntos), mas este blog não nasceu com tema específico e talvez nunca chegue a ter.
É por isso que decidi, de hoje em diante deixar de lado a premissa de nicho de mercado e postar aquilo que estiver ao meu alcance, por que senão vou ficar cada vez mais sem postar e mais cedo ou mais tarde posso acabar perdendo tudo que construí até durante esse um ano e dois meses.Bom, dessa forma os próximos posts serão sobre aquilo que estou vivenciando no momento, e nada está tão presente em minha vida como a “temível” monografia. Estou pensando em escrever uma seqüência de posts sobre minhas experiências nessa área, abordando desde assuntos como a escolha do tema até algumas dicas para a defesa da monografia.
É claro que no momento é só uma idéia, mas como não encontrei nada semelhante na internet, acho que será no mínimo interessante escrever, já que dessa forma posso ajudar vários universitários que assim como eu, não sabem por onde começar a fazer seu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), a “temível” monografia.
Olá Marcelo,
bacana a sua história, o início dela é igual a minha. Só que infelizmente ainda não tenho tempo disponível o suficiente para escrever em mais de um blog, por essa razão o Neurônio 2.0 muda quase que constantemente de foco. Sei que isso é prejudicial para a "marca" do blog na Blogosfera, mas é como você disse: "[blogar] é um exercício pra mente e para a escrita", e isso com certeza é minha prioridade.
Abraços,
Junior
Olá, Junior, vi seu comentário no Diário de Bordo e vim conhecer o teu espaço. Eu criei um blog, primeiramente, para o meu lazer, mesmo assim não queria nada que fosse "meu diário pessoal", então tracei alguns caminhos e estão dando certo. Agora que já estou mais treinado em postar, comentar, administrar um blog em si, que estou fazendo outro blog mais específico (e reorganizando um que já tinha antes de saber blogar decentemente…rss), e só os porei no ar quando realmente eu tiver em condições de mantê-lo. É complicado passar por este dilema, mas acho que vale manter pelo menos um blog, pois é um exercício pra mente e para a escrita.
Um abraço.
Marcelo.